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A cédula cravada

Colossenses 2:14 (ACF) Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.




Quem era eu antes que Ele olhasse para mim? Quem sou eu para merecer dEle algo? Por que Ele deveria atentar para mim?


Fraco, inconstante, medroso, rebelde, imerso profundamente em pecados, cheio de egoísmo, avesso ao amor, disposto a odiar e incapaz de perdoar. Isso e muito mais pode ser dito de mim quando pela primeira vez percebi que Ele veio até mim.

 

Muitas vezes, no decorrer desses anos, me perguntei: "porque eu em meio a tantos outros?"


Mas o importante não é isso. O importante é que Ele amou e ama toda a humanidade (João 3.16 e I Timóteo 2.4) e por essa razão fui alcançado por esse maravilhoso amor.


Eu, o rapaz que se acreditava autossuficiente, fui alcançado primeiro pela pesada convicção de meu pecado e de minha total incapacidade de mudar e de me salvar. Isso esmagou meu ser e me levou ao desespero. Tudo isso ocorria pela minha enorme arrogância de achar que poderia provar que Sua Igreja era uma farsa e que Sua Palavra era somente um livro.


Imbuído desse pensamento me atrevi a ir aos cultos do Seu povo e a ler Sua Palavra e lendo finalmente entendi que sim existia um DEUS Todo Poderoso e toda a minha vida fora uma afronta a Ele, entendi que estava irremediavelmente condenado e que toda minha filosofia, argumentação, vontade e o que mais fosse não poderia mudar meu estado de condenado. Sim, a cédula de condenação tinha não só meu nome, mas minha vida inteira e minha assinatura. Eu reconhecia que merecia essa condenação. Ela era plenamente justa.


Eu infringira Suas ordenanças. Se não em atos, pelo menos em intenções e isso me condenava (Mateus 15.16 a 20).


No meio desse desespero então se fez claro não somente minha justa condenação, mas que Ele ama e Sua Graça não é nem mesquinha e tampouco despótica, mas ampla e plena em santidade, amor e justiça.


Essa Graça teve sua expressão máxima na pessoa do Senhor JESUS que assumiu forma de servo e por amor morreu pelos homens por Ele criados (ah como eu amo a mensagem da Cruz!). Ao morrer na Cruz, o Senhor JESUS concedeu o divino perdão aos homens e mulheres que se rendem ao Seu senhorio, reconhecendo assim que são plenamente incompetentes para conquistar a salvação.


Entendi que deveria me render a Ele, pois, ao ser crucificado, me deu acesso a esta Graça na qual estou firme (Romanos 5.1 a 5) e me facultou condições de servi-lO não por mim mesmo, mas em dependência plena dEle.


Posso pagar isso? Lógico que não!!!!!


Mas em gratidão viverei como Seu servo, me dedicando a entender o Seu querer, obedecendo Sua Vontade e buscando em tudo lhe ser fiel.


Vou falhar?


Sim, infelizmente sim. Mais vezes do que gostaria de admitir, contudo, Ele, em Sua imensa Graça, me permite, pedir perdão e retornar a servi-lO e a cada dia vou buscando viver como Ele quer capacitado por essa Graça.


Até quando?


Será até quando Ele me convoque para a Santa Morada ou que Ele venha buscar Sua Igreja, da qual, pela Sua Graça, faço parte. E quando isso acontecer para sempre e por sempre estarei a Seus pés em gratidão louvando meu amado Senhor JESUS.


Eu não merecia ser salvo, mas o que Ele fez também me alcançou. Glória eternamente ao Senhor JESUS.


Apocalipse 19:1 (ACF) E, depois destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus;

Victor Hugo Ramallo

Pastor batista conservador independente

IB Missão Vida

Taboão da Serra - SP

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