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O pastorado é definido pela Palavra de DEUS


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E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. (I Samuel 8.5)


Há pouco mais de 50 anos os batistas brasileiros eram concordes em diversos pontos doutrinais. Um deles, e é um ponto fundamental, é que todo ensino e prático dos cristãos (seja como indivíduo ou como parte da igreja local) deveria ser solidamente embasado nas Escrituras Sagradas. Questões sociológicas, culturais, antropológicas e outras seriam consideradas, mas sempre como subalternas e não determinantes.


Assim foi, por exemplo, quando alguns começaram a querer trazer de fora das igrejas batistas o conceito de ordenação de mulheres ao pastorado. Um conceito que ia sendo imposto pelo feminismo e pelo processo de secularização das igrejas locais.


No ano de 1977, numa reunião da Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, foi apresentado um parecer que se baseou na trabalho do pastor José dos Reis Pereira. Abaixo o transcrevo e também apresento o mesmo digitalizado do Jornal Batista de 13 de Fevereiro de 1977 na página 5. (reproduzo como foi impresso)


É importante rever esse documento, em especial num momento em que homens que ocupam posições de liderança entre os batistas brasileiros querem mudar tal compreensão e usam como argumento a sociologia e a forma de pensar hodierna.


Não caros irmãos, essa argumentação de adequação cultural não deve ser considerada como fundamento de nossa prática e doutrina. Somente a Palavra de DEUS. Agradeço ao pastor Ícaro Alencar de Oliveira, por digitalizar esse importante documento e o disponibilizar nas redes sociais e ao pastor Simey Costa Lima por comentar que era necessário tornar este documento mais visível aos novos pastores e membros das igrejas batistas.


Peço que leiam com atenção e se questionem. Os pastores que apresentam tal parecer e as proposições estavam errados? E, se não estão errados, o que tem levado alguns a quererem mudar isso?


Leiam, meditem, curtam e compartilhem.


Um fraterno amplexo




um pastor batista conservador




Consagração de mulheres ao ministério pastoral

A "Ordem dos ministros batistas do Brasil" reunida em Assembléia Anual, no dia 19 de janeiro de 1977, em Curitiba, Paraná; depois de apreciar o trabalho apresentado pelo seu Presidente, Pastor José dos Reis Pereira, sobre "Consagração de Mulheres ao Ministério - Balanço de um debate", aprovou as seguintes proposições, com o fito de orientar as Igrejas e o Ministério Batista em geral:

  1. Não há na Bíblia a menor referência que favoreça a consagração de mulheres ao Ministério pastoral. Na Bíblia esse ofício é sempre exercido por homens.

  2. A mulher foi criada, especificamente, para ser a ajudadora do homem. Se é ajudadora presume-se que há uma hierarquia na sociedade conjugal. A mulher deve ser submissa ao homem. Uma mulher pastora teria que ser submissa a seu marido e nessas condições como poderia exercer a liderança implícita ao Ministério Pastoral?

  3. Há outros ministérios que podem ser perfeitamente exercidos pelas mulheres como o de pregar, de cantar, de visitar, de socorrer os necessitados mas, acima de tudo há o seu grande ministério que é o de ser esposa e mãe, cuja importância na sociedade nunca será demais ressaltar.

  4. O movimento atual em favor da Consagração de Mulheres ao Ministério Pastoral encontra sua origem em movimentos estranhos aos princípios e normas bíblicas e em algumas Igreja evangélicas decadentes que se acham carentes de vocações ministeriais. Nós, os batistas, nos norteamos pela Bíblia, nossa única regra de fé e prática e não devemos nos impressionar com o que vem do mundo, ou com o que ocorre em outras denominações que se vão divorciando do ensino da Palavra de Deus.

  5. O fato de haver moças estudando em nossos Seminários e Faculdades é para muitos a causa desse desejo expressado por algumas de serem consagradas ao Ministério Pastoral. Seria o caso de a Convenção determinar aos Seminários que examinem direito cada caso e que recebam de suas alunas declaração formal de que não aspiram ao pastorado mas somente a maior cultura teológica para melhor servirem. Aliás a enorme maioria das moças formadas nos Cursos de Teologia do Seminário do Sul não tem aspirações pastorais.

  6. A apologia da consagração de mulheres feita por alguns colegas não cremos que venha a originar alguma divisão na Denominação. Mas criará aborrecimentos e possíveis desfraternizações de Igrejas. Ora, desde que não há preceito bíblico recomendado a consagração de mulheres por que não seguir o ponto de vista da maioria à paz e tendo em vista os grandes ideais que temos pela frente?

A Comissão

Pastor Ebenézer Soares Ferreira - Relator

Pastor Osvaldo Renis

Pastor Miguel Hervath

Pastor Waldemiro Tymchak

Pastor Wanderley José Alvares.



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